produção em estilo "pós cafona": construção dita "neo clássica"


Aproveitando propaganda publicada em revista nacional de arquitetura sobre equipamento eletrônico, utilizando criticamente da produção em estilo "pós cafona", e diante do anúncio em mídia televisiva da chegada de construção dita "neo clássica" na cidade de Chapecó, seguindo tardiamente modismo que já foi objeto de crítica e superação nos grandes centros urbanos brasileiros, o que você pensa sobre isso e a resultante identidade arquitetônica chapecoense?

8 comentários:

' ana cláudia disse...

Quando se trata de tentar mostrar o seu poder aquisitivo e a vontade de "Ei, olhe para nós! Estamos aqui!", acredito que os chapecoenses ganham de qualquer outra localidade que eu conheça. A falta de conhecimento, ou talvez a falta de vontade de ver, faz com que pessoas que compram apartamentos (ou constroem casas) neste estilo pensem que estão fazendo um grande negócio. Adotar um estilo de 1500 e Dom Pedro I com certeza não é a melhor opção. Não se pode negar que há beleza arquitetônica em obras como essa... no tempo em que esse estilo foi criado, hoje em dia elas não passam de cópias que somente fazem uma embalagem para contruções de altissímo nível e muito mal gosto.

Somente conseguiremos nos livrar desse tipo de arquitetura - e desse tipo de construtoras/imobiliárias que ainda insistem em mostrar o antigo, o velho, o super ultrapassado como belo - quando tentarmos mudar o modo de pensar do leigos sobre a arquitetura. Não estamos aqui para impôr o que julgamos ser melhor, mas para mostrar os pontos negativos e positivos de cada estilo, pesá-los e mostrar o por que algo PODE SER melhor ou pior, segundo o NOSSO ponto de vista.

A dificuldade se encontra em romper com o passado. Vamos esquecer o passado, vamos revolucionar a arquitetura. Nós, os novos (aspirantes à) arquitetos temos este poder e devemos usá-lo.

Anônimo disse...
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Unknown disse...

Fazendo uma comparação entre avanços tecnológicos e históricos entre Arquitetura e Moda, habitação e vestuário. Podemos ver varias características semelhantes, entre eles; diversidade de materiais, diversidade de estilos, tanto históricos como culturais, técnicas de construção e tecelagem, variedades de cores, testuras, aspectos econômicos, sem esquecer das diferenças climáticas, por isso não se pode unificar esses bens de consumo, de uma maneira global.
A moda vive de tendências, que vão e vem. Mas cada ciclo que ela passa, sempre evolui em algum ponto, talvez os modelos de roupas que usamos nesta estação, foram usados à vinte anos atrás e poderão ser usados daqui a 20 anos. O passado, o presente e o futuro, parecem iguais, mas não podemos se iludir pela aparência. Temos que tocar a peça de roupa e se possível usar, assim como na arquitetura, temos que sentir as edificações antigas, as edificações atuais, para criar novas edificações arquitetônicas. Pois a arquitetura como a moda, se torna um circulo vicioso. Para a arquitetura não cair neste ciclo, e responsabilidade de nos, futuros arquitetos, estar atualizados, em novas tendências de matérias, construtivos.

Anônimo disse...

werqwetret

Bruna disse...

A extrema falta de cultura do povo chapecoense faz com que eles fiquem presos ao que seus pais (aqueles, que foram educados no século XVIII) os ensinaram, ou seja, quanto maior, quanto mais ornamentos e coluninhas do estilo tal, mais bonita a residência, e assim representando maior poder aquisitivo, que aqui, se torna motivo de extrema “importância”. E assim, um copia o outro, quer uma casa maior que o outro... e acaba no que estamos vivendo na cidade de Chapecó. E coitado de quem falar que é feio.

O fato é que não adianta querer mudar a cabeça dessas pessoas, e enquanto houver pessoas pensando assim, irá existir imobiliárias/construtoras aproveitando para ganhar dinheiro, fazendo a mesma coisa que eles já fizeram várias vezes. Então, cabe a nós, futuros arquitetos, mostrar que existem coisas mais bonitas do que o “pós-cafona” e também que a nossa cidade tem muito potencial para ser uma cidade mais agradável, que, pelo menos, mostre um pouco mais de cultura do nosso povo.

luciele disse...

Percebi que esta onda de edificios neo classicos nao esta acontecendo somente aqui em Chapecó , tambem em Curitiba ae São Paulo, talves para quem nao entende de arquitetura essa fachada chame a atençao e o público goste, e as construtoras e grandes investidores nao estao interessados em saber se é "pós cafona" e sim se vende ou nao, se é comercial ou nao, pois estamos vivendo em um mundo capitalista que as aparencias valem mais para muitas pessoas pois esqueceram o ser,

Anônimo disse...

Essa arquitetura de repetição esta sendo colocada na midia Chapecoense
para que emergentes se destaquem , achando que estão abalando, mas na
real , estão comprando ideias ultrapassadas , que já não estão mais em
evidencia em muitos locais e agora chega em Chapecó como a ultima
bolachinha do pacote e muitas pessoas sem instrução acham que a
ciudade esta vivendo uma evolução.
As pessoas que estão colocando esse estilo com certeza não vão
morar nesses locais e como a Havan, quem projetou , pode ser que nem
tenha passado por aqui até hj.

Anônimo disse...

Neoclassicismo é um movimento artístico que, a partir do final do século XVIII, reagiu ao barroco e ao rococó, e reviveu os princípios estéticos da antigüidade clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830. Não foi apenas um movimento artístico, mas cultural.
Surgiram os primeiros edifícios em forma de templos gregos, as estátuas alegóricas e as pinturas de temas históricos. As encomendas já não vinham do clero e da nobreza, mas da alta burguesia, mecenas incondicionais da nova estética. A imagem das cidades mudou completamente. Derrubaram-se edifícios e largas avenidas foram traçadas de acordo com as formas monumentais da arquitetura renovada, ainda existente nas mais importantes capitais da Europa.
Na arquitetura percebe-se melhor os novos ideais que se desenvolvem na Europa. De uma forma geral foi marcada pela simplicidade, sendo que em alguns casos percebe-se maior influência romana, com obras marcadas pela severidade e monumentalidade; e em outros casos se sobressaem as características gregas, com maior graça e pureza.
“É claro que temos que admitir que estamos em uma cidade pequena, comparada ao Mundo, mas não justifica termos que adotar o estilo neoclassico como um estilo novo, não tirando nunca o mérito que é foi e é um estilo muito bonito, mas propaganda enganosa da parte de imobiliarias e pessoas somente com interesse em ganhar dinheiro em cima da população, não deve ser permitido, nós como arquitetos e até mesmo pessoas como cliente devemos questionar ”